Adamantina, Flórida Paulista, Inúbia Paulista, Lucélia, Mariápolis, Osvaldo Cruz, Pacaembu, Parapuã, Pracinha, Rinópolis, Sagres e Salmourão passam a enfrentar etapa mais restritiva ao funcionamento das atividades econômicas.
Fonte: G1
Em nova reclassificação do Plano São Paulo, o governo do Estado rebaixou nesta sexta-feira (15) toda a área de abrangência do Departamento Regional de Saúde (DRS) com sede em Marília para a fase vermelha, a mais restritiva ao funcionamento das atividades econômicas, na qual somente os serviços considerados essenciais têm permissão para operar. A medida atinge diretamente 12 municípios da Nova Alta Paulista que são vinculados àquele DRS:
- Adamantina
- Flórida Paulista
- Inúbia Paulista
- Lucélia
- Mariápolis
- Osvaldo Cruz
- Pacaembu
- Parapuã
- Pracinha
- Rinópolis
- Sagres
- Salmourão
Já os 44 municípios do Oeste Paulista que são vinculados ao DRS de Presidente Prudente foram mantidos na fase laranja. São eles:
- Alfredo Marcondes
- Álvares Machado
- Anhumas
- Caiabu
- Caiuá
- Dracena
- Emilianópolis
- Estrela do Norte
- Euclides da Cunha Paulista
- Flora Rica
- Iepê
- Indiana
- Irapuru
- João Ramalho
- Junqueirópolis
- Marabá Paulista
- Martinópolis
- Mirante do Paranapanema
- Monte Castelo
- Nantes
- Narandiba
- Nova Guataporanga
- Ouro Verde
- Panorama
- Paulicéia
- Piquerobi
- Pirapozinho
- Presidente Bernardes
- Presidente Epitácio
- Presidente Prudente
- Presidente Venceslau
- Rancharia
- Regente Feijó
- Ribeirão dos Índios
- Rosana
- Sandovalina
- Santa Mercedes
- Santo Anastácio
- Santo Expedito
- São João do Pau d’Alho
- Taciba
- Tarabai
- Teodoro Sampaio
- Tupi Paulista
Os 56 municípios do Oeste Paulista estão divididos entre os Departamentos Regionais de Saúde de Marília e de Presidente Prudente.
A nova atualização do Plano São Paulo estava inicialmente prevista para o dia 5 de fevereiro, mas o governo do Estado decidiu antecipá-la para esta sexta-feira (15).
Quando começaram as atualizações do Plano São Paulo, em 27 de maio de 2020, os 44 municípios do Oeste Paulista vinculados ao DRS de Presidente Prudente estavam classificados na fase amarela. Depois, em 10 de junho, regrediram para a fase vermelha, na qual permaneceram até 10 de julho, quando subiram para a etapa laranja. Esta região continuou estagnada, sem evolução ou decréscimo, na fase laranja, até conseguir passar para a etapa amarela no dia 4 de setembro. Em 22 de dezembro, o DRS de Presidente Prudente recuou para a fase vermelha, a mais restritiva do Plano São Paulo. No dia 8 de janeiro de 2021, na primeira atualização do Plano São Paulo neste ano, o DRS de Presidente Prudente evoluiu para a fase laranja, etapa em que foi mantido nesta sexta-feira (15).
Já os 12 municípios do Oeste Paulista atrelados ao DRS de Marília começaram, em 27 de maio do ano passado, na fase laranja. Em 19 de junho, decaíram para a fase vermelha. Em 10 de julho, subiram para a fase laranja, na qual ficaram até a atualização feita em 7 de agosto, quando evoluíram pela primeira vez para a etapa amarela. No dia 21 de agosto, voltaram a regredir para a fase laranja, na qual permaneceram até o dia 4 de setembro, quando retornaram para a etapa amarela. Na atualização do Plano São Paulo feita em 22 de dezembro, o governo do Estado manteve o DRS de Marília na fase amarela. No dia 8 de janeiro, houve o recuo para a etapa laranja e, nesta sexta-feira (15), mais um regresso, agora para a fase vermelha.
Na atualização feita nesta sexta-feira (15), três regiões do Estado permaneceram na fase laranja: Presidente Prudente, Registro e Sorocaba.
Outras sete regiões foram rebaixadas da etapa amarela para a laranja: Araçatuba, Bauru, Franca, Piracicaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Taubaté.
Uma região desceu para o nível vermelho: Marília.
Continuaram no patamar amarelo as seguintes regiões: Araraquara, Baixada Santista, Barretos, Campinas, Grande São Paulo e São João da Boa Vista.
“As medidas são para evitar a superlotação de hospitais e Unidades de Terapia Intensiva e consequentemente a falta de atendimento médico necessário para proteger vidas. São Paulo não protela medidas, São Paulo age e é por isso que estamos fazendo hoje a reclassificação do Plano São Paulo”, afirmou o governador João Doria Junior (PSDB) em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista.
O Plano São Paulo é formado por cinco fases: vermelha (alerta máximo), laranja (controle), amarela (flexibilização), verde (abertura parcial) e azul (normal controlado).
Só atividades essenciais
O rebaixamento para a fase vermelha implica na suspensão do atendimento presencial em comércios e serviços não essenciais a partir da próxima segunda-feira (18) na área do DRS de Marília. O aumento de casos, internações e mortes por Covid-19 deixa outras dez regiões na fase laranja, a segunda mais restritiva na estratégia de contenção da pandemia. A Grande São Paulo e outras cinco áreas continuam na etapa amarela. Uma nova reclassificação está prevista para o próximo dia 22.
“É uma medida preventiva e extremamente necessária neste momento para proteger vidas dos brasileiros em São Paulo. Há uma indicação clara que a pandemia acentuou essa segunda onda em nosso país. Nós temos que tomar medidas de cautela e prevenção para proteger vidas. É muito importante que a população tenha consciência disto. A situação vem se agravando a cada semana”, disse Doria.
A antecipação foi anunciada pelo próprio governador na última quarta-feira (13), atendendo a recomendação de médicos e cientistas do Centro de Contingência do coronavírus. Em princípio, o remanejamento ocorreria no dia 5 de fevereiro, mas o governo do Estado pode determinar mudanças a qualquer tempo em caso de alerta nos índices de contágio.
Com a regressão para a fase vermelha, 62 municípios do DRS de Marília só podem permitir o funcionamento de atividades essenciais, como farmácias, mercados, padarias, lojas de conveniência, bancas de jornal, postos de combustíveis, lavanderias e hotelaria. Comércios e serviços não essenciais só podem atender em esquema de retirada na porta, drive-thru e entregas por telefone ou aplicativos.
Com a revisão de critérios do Plano São Paulo anunciada na semana passada, a comercialização de bebidas alcoólicas no comércio varejista só pode ocorrer entre 6h e 20h nas fases vermelha, amarela e laranja. Somente a partir da fase verde, a mais branda, é que a venda de bebidas poderá ser feita sem qualquer tipo de restrição.
Na fase laranja, academias, salões de beleza, restaurantes, cinemas, teatros, shoppings, concessionárias, escritórios e parques estaduais podem funcionar por até oito horas diárias, com atendimento presencial limitado a 40% da capacidade e encerramento às 20h. O consumo local em bares está totalmente proibido.
A fase amarela permite 40% de ocupação para atividades não essenciais, com expediente de até dez horas diárias para restaurantes e 12 horas para as demais. O atendimento presencial deve ser encerrado às 22h em todos os setores. Nos bares, as portas devem fechar ao público mais cedo, às 20h. Eventos que geram aglomeração, como festas, baladas e shows continuam proibidos.
O Centro de Contingência também recomendou que todos os 645 municípios paulistas endureçam regras para reuniões de trabalho em locais fechados, como limite máximo de 25 pessoas e distanciamento mínimo de 1,5 metro. Eventos sociais e familiares também devem ser evitados devido ao recrudescimento da pandemia. O uso de máscaras em todos locais de acesso público é obrigatório.
Todos os protocolos sanitários e de segurança para cada atividade estão disponíveis no site do Plano São Paulo. Prefeituras que se recusarem a seguir as normas estabelecidas pelo governo do Estado ficam sujeitas a sanções judiciais.